SEGURANÇA NAS ESCOLAS: SINDPMC ESTEVE PRESENTE NA PASSEATA DAS MÃES
SEGURANÇA NAS ESCOLAS: SINDPMC ESTEVE PRESENTE NA PASSEATA DAS MÃES

SEGURANÇA NAS ESCOLAS: SINDPMC ESTEVE PRESENTE NA PASSEATA DAS MÃES

Nesta terça (18), o SindPMC acompanhou a passeata das mães e pais pela paz e segurança nas escolas. O sindicato tem participado de todas reuniões e debates sobre o assunto e na ocasião aproveitamos para distribuir o Boletim É Bomba!, nosso informativo voltado à população de Cubatão. Essa última edição trata justamente desta questão.

Confira:

SEM ESTRUTURA ADEQUADA E COM EQUIPES REDUZIDAS, POPULAÇÃO SENTE INSEGURANÇA NAS ESCOLAS

Não é de hoje que o dia a dia de quem frequenta as escolas é marcado pelo clima de insegurança. Porém, o nível de tensão chegou ao ápice diante dos ataques cometidos em outras cidades e dos boatos de novos atentados, inclusive em Cubatão.

Se em nossa rede de ensino a rotina de alunos, professores e demais trabalhadores da Educação já era bem difícil com problemas como a falta de estrutura e equipes reduzidas para cumprir o objetivo primário do ensino, agora a situação beira o insustentável. O Sindicato dos Professores Municipais tem denunciado o verdadeiro desmonte dos serviços públicos em curso por aqui.

Prédios deteriorados, falta de climatização, quantidade de funcionários insuficiente, salas de aulas lotadas, professores sobrecarregados e mal remunerados são algumas das violências que a Secretaria de Educação faz questão de abafar.Além de deixar escolas, unidades de saúde e bairros inteiros no mais completo abandono, o governo agora falha também nas respostas às comunidades escolares que exigem um ambiente escolar não só seguro, mas também de qualidade.

Algumas manifestações e reuniões têm ocorrido para tratar do assunto da falta de segurança e do abandono às escolas e o SindPMC tem marcado presença em todas elas. Entendemos que trabalhadores da Educação e as famílias que dependem do ensino público devem andar lado a lado nesta luta, cujas pautas são comuns a ambas as partes.

Quanto mais se ataca quem executa as políticas públicas, mais elas se fragilizam e resultam em piora dos serviços que, uma vez precários, se tornam ambientes propícios para mais violência. Se você é contra isso, venha conosco e ajude na luta em defesa do serviço público e de uma educação emancipadora!

VOCÊ SABIA QUE TEM PROFESSOR GANHANDO ABAIXO DO PISO EM CUBATÃO?

Seja qual for o tipo de violência, as ondas de insegurança por ela geradas têm relação direta com a ausência de políticas públicas eficazes, em especial na Educação.

Em Cubatão e em todo o Brasil, o que mais se vê são governos tratando o ensino público como política de pouca importância. Faltam investimentos no setor e a desvalorização dos profissionais que atuam na ponta do sistema só cresce.

Em Cubatão, o cenário é ainda mais desolador, pois somos uma das únicas cidades em que parte dos professores há anos sequer recebe o mínimo fixado pelo Piso Nacional da Educação, que é lei federal! Exatamente por isso, somos a Cidade com o menor salário inicial de professor da Baixada Santista. E não é por falta de recurso. O Município tem uma arrecadação que bate recordes a cada ano, além do maior PIB per capita da região.

Paralelamente, o Governo aumenta impostos (o carnê do IPTU de 2023 veio com cobrança da taxa de lixo) e ainda economiza cortando na carne dos servidores. Grande parte dos funcionários que recebia adicional de insalubridade, por exemplo, deixaram de receber, mesmo exercendo funções insalubres sem EPI. É o caso das professoras de Educação Infantil, dos psicólogos, assistentes sociais, entre outros servidores.

Com esse e outros ataques a direitos (corte de 50% nas férias remuneradas, defasagem nos cartões transporte e de alimentação etc), os gastos com Folha de Pagamento despencaram para 20% da receita corrente líquida. Um dinheirão vai para Organizações Sociais e outras empresas com contratos que estão sendo investigados pela Polícia e Ministério Público.

Enquanto isso, as escolas sofrem com todo o tipo de carência: da falta de papel higiênico até a falta de profissionais de apoio à Educação Inclusiva. Com tudo isso, claro que o ambiente escolar e o seu entorno vão se tornando ambientes mais hostis e, ao mesmo tempo, mais vulneráveis à mais violência.

Esse cenário, junto com a disseminação de visões extremistas e intolerantes, propagadas por grupos de extrema direita, forma o campo fértil para todo tipo de terrorismo que temos assistido.

Educadores, pais, mães e estudantes precisam continuar defendendo juntos uma escola que desempenhe de fato um papel de transformação social e não mais de palco de tragédias anunciadas.

Entre em contato e saiba como pode contribuir com essa bandeira. Nosso whatsApp: 3361-9424.SÓ A LUTA COLETIVA MUDA A VIDA!